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Beco dos solitários
Congela minhas mãos como gélido frio do ártico.
Abandona meu corpo como em sepulcro. Esquece-me com a amnésia profunda. Mas no dia em que despertar sem mais quem. Pode voltar sedento e sonda-me. Quem sabe não estarei tal qual. Vá por uma caminho com reviravoltas. E quando chegar no beco dos solitários procura-me. Pode ser que eu lá me encontre também. E ali mesmo nas paredes sujas pelos pixadores, quem sabe flores...
Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 13/05/2010
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